Falando-se em sentido estrito, nem toda criaturinha rastejante é um inseto. Como se identifica um inseto? É muito simples. Seu corpo se divide em três partes (cabeça, tórax e abdome). Possui um par de antenas. Agora, conte as pernas. Se tiver seis, é um inseto. Se houver mais ou menos de seis, não é. Por exemplo, as aranhas, que têm quatro pares de patas ambulatórias, não são insetos, falando-se de forma estrita, mas pertencem a uma classe conhecida como aracnídeos.
Como contribuem os insetos para a teia de vida aqui na Terra? Bem, o homem já sente apreço pelo papel dos insetos tais como as abelhas e as borboletas (mariposas) na polinização vegetal. E as formigas? Ora, em apenas cerca de meio hectare, estes pequeninos insetos movimentam toneladas de solo num ano, soltando-o e arejando-o! As baratas e os besouros se alimentam de matéria em decomposição; seus próprios excrementos nutrem o solo. Diversos insetos servem de alimento para o homem, tais como as locustas, os grilos, os térmites, as formigas e os grandes besouros. É dos insetos que o homem obtém mel, cera de abelha, seda, goma-laca, tinturas e substâncias de valor medicinal.
Embora pareça estranho, os insetos até mesmo contribuem para o deleite do homem. Talvez tenha apreciado o cricri do grilo, o zumbido de abelhas atarefadas numa tarde tépida de verão, ou a dança noturna dos vaga-lumes. Ora, na selva amazônica pode-se observar crianças brincando com grandes besouros presos a um barbante!
Na verdade, alguns insetos são terríveis pragas ou são transmissores de doenças. No entanto, a maioria deles não é nossa inimiga. Antes, destroem ervas daninhas ou apenas fornecem alimento para peixes, aves, répteis, mamíferos, e para outros insetos. Examinemos mais de perto alguns deles.
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