terça-feira, 29 de junho de 2010

A fama da abelha-carnica se espalha

Ao longo dos anos, a região de Carniola fez diversas contribuições importantes à ciência e à arte da apicultura. Já em 1770, Anton Janša, natural de Carniola, foi nomeado pela imperatriz Maria Teresa como o primeiro instrutor na recém-estabelecida escola de apicultura em Viena, Áustria. No final do século 19, os pesquisadores de abelhas perceberam que as resistentes abelhas-carnicas satisfaziam às necessidades dos apicultores de diversas regiões. Foi também nessa época que a abelha-carnica ganhou esse nome e começou a se espalhar pelo mundo. De fato, no início do século 20 a região de Carniola estava exportando “vagões inteiros de colméias”, cada uma delas abrigando uma família de abelhas.
Nesse mesmo período, o tradicional apiário feito de madeira ganhou o nome de kranjič, ou “colméia carnica”. O que torna o kranjič particularmente interessante é a maneira diferente como cada caixa era pintada. (Veja o quadro “Apiários pintados”, na página 24.) Na atual Eslovênia, mais de 7.000 apicultores cuidam de 160.000 colméias ou mais. Na cidade de Radovljica existe um museu apícola especial, dedicado à história da apicultura na Eslovênia.

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