quarta-feira, 1 de setembro de 2010

“Rapaz” Conhece a “Moça”

O Sr. Mosquito não presta atenção à sua correspondente feminina no primeiro ou segundo dia de sua vida adulta. Leva esse tempo para que os diminutos pêlos de suas antenas se sequem, habilitando-o a ouvir. Mas, daí, deixe só uma ‘jovem senhorita’ voar por perto! O bater das asas dela atinge seus “sensores”, e envia impulsos a seu cérebro. Na linguagem dos mosquitos, a mensagem tem de ser: “É uma jovem!” Rapidamente, o Sr. Mosquito capta a fêmea e se acasala com ela.

O mosquito Opifex, da Nova Zelândia, dificilmente agüenta esperar o acasalamento. Os machos continuam a voar sobre as águas de germinação, esperando que as pupas venham à superfície! Os machos ansiosos realmente se acasalam com as fêmeas antes de elas conseguirem deixar seu invólucro pupal recém-aberto.

Do Ovo ao Adulto

Os mosquitos são insetos da ordem Díptera, que significa “duas asas”. Há mais de 2.500 espécies, e certamente são bem difundidas. Pode encontrá-las reproduzindo-se em quentes poços tropicais ou em gélidas águas árticas!

Os mosquitos atravessam quatro estágios: (1) ovo, (2) larva, (3) pupa, e (4) adulto. Por meio do aparelho ovopositor no seu abdômen, a fêmea pode chegar a pôr de 100 a 300 ovos numa só ocasião. Certas espécies transformam os ovos numa espécie de balsa, agrupados por uma substância que a fêmea emite. Os ovos podem ser postos num pântano ou mesmo numa pequena poça d’água ou num tronco oco. Dentro de dois a três dias são chocados, exceto os das espécies de mosquitos de poços. Alguns de seus ovos, depositados num poço seco, não são chocados até que tenham sido ensopados de água por três vezes. De outra forma, poderiam ser chocados num breve período úmido, e as larvas pereceriam quando o poço ficasse seco de novo. Os mosquitos de enchentes depositam seus ovos na lama resultante duma enchente, e estes não se chocam senão quando ocorre outra enchente, possivelmente depois de se passarem anos.

Com freqüência chamada de ninfa, por causa de seus movimentos pela água, a larva do mosquito se parece a uma minhoca. Em torno de sua boca há diminutos pêlos que sugam alimento — plantas diminutas, organismos unicelulares chamados protozoários, e até mesmo outras ninfas. Para respirar, algumas larvas de mosquitos elevam sobre a água um tipo de snorkel ou tubo de respiração. No caso duma espécie dos pântanos, o tubo de respiração é pontiagudo e a larva o enfia numa tifa, carriço ou outra planta para obter oxigênio. Muitas larvas de mosquitos fazem mudas, ou deixam suas velhas peles, quatro vezes em cerca de quatro a dez dias.

Depois da muda final, a criatura se torna uma pupa. Respira por meio de tubos em seu tórax, tubos estes que se estendem acima da superfície da água. Em certas espécies, tais tubos são usados para obter oxigênio das plantas submarinas. Devido à forma que as pupas da maioria das espécies de mosquitos se revolvem, são chamadas de acrobatas. Não comem nada e sofrem uma mudança e tanto em questão de dias.

Emergindo do invólucro pupal, surge o mosquito adulto. Começa a voar depois que suas asas se secam. O Sr. Mosquito poderá viver só de dez a vinte dias e sua ‘senhora’ um mês ou mais. Naturalmente, o período de vida varia conforme a espécie. Algumas fêmeas de mosquitos podem sobreviver ao inverno em sua garagem ou estábulo.

O mosquito — ameaçador inseto noturno?

AS SOMBRAS da noite já desceram e prevalece a escuridão. Recolheu-se cedo, esperando gozar horas de tranqüilo repouso. Um zumbido familiar, porém, rompe a quietude da noite tépida e confortadora. Seu quarto de dormir foi invadido! Tenso, preocupado, receando o pior, fica aguardando. Não sente nada e imagina que o perigo já passou. Mas, tarde demais, compreende que se tornou vítima. O coçar incessante revela que não escapou da picada do que talvez esteja inclinado a chamar de ‘ameaçador inseto noturno’ — o mosquito.

Dali até o fim do verão, está determinado a colocar tela em qualquer janela aberta. Com efeito, talvez use óleos e aerossóis sobre partes expostas de seu corpo — tudo no esforço de desencorajar o ataque por parte do ameaçador mosquito. Naturalmente, não é o primeiro a travar tal guerra. Diz-se que os egípcios já usavam vasos de fumigação e mosquiteiros pelos mesmos motivos, há cerca de trinta séculos atrás.

Todavia, sua melhor defesa talvez seja o melhor conhecimento deste inimigo. Qual é a real aparência dos mosquitos? Por que realmente “picam” pessoas? Cumprem tais insetos alguma finalidade útil?

sábado, 28 de agosto de 2010

Insetos Constituem Uma Bênção

Ao passo que alguns insetos podem ser prejudiciais, nas circunstâncias atuais, como um todo são uma bênção para a humanidade. Quando os insetos se tornam pragas, amiúde a culpa é dos homens. O homem repetidas vezes falhou em manter um alto padrão de higiene. Transtornou o equilíbrio entre a vida vegetal e animal, e poluiu o ar, o solo e a água. Desequilíbrios em seu próprio sistema talvez, às vezes, façam com que seu corpo atraia insetos tais como os mosquitos. Manifestamente, os insetos, governados pelo instinto, não podem ser culpados do que fazem devido às falhas e fraquezas do homem.
As pessoas que reconhecem a existência de um Criador amoroso vêem nos insetos uma parte da criação de Deus. Isto as impede de tirar conclusões precipitadas sobre qualquer criatura ser prejudicial. Avaliam, também, que as atuais circunstâncias não podem ser usadas como base para se determinar que efeito teriam os insetos sobre os homens livres de todas as imperfeições e fraquezas físicas. Estão confiantes de que os insetos continuarão a ser uma bênção para a humanidade.