terça-feira, 1 de junho de 2010

Cuidado com a voadora com a lira!

Do correspondente de “Despertai”! em Trinidad

MUITAS terras tropicais e subtropicais estão infestadas de uma minúscula voadora alada que prefere dar suas voltas depois do anoitecer. Esta dama da noite, pois é fêmea, pode ser identificada pelas marcas de uma lira nas costas ou tórax. O som que produz ao voar não é acompanhado pela lira, mas é causado pelas vibrações de suas asas. Não é música de conforto, mas de ameaça, pois sua ocupação regular é alimentar-se de sangue. E o vector ou portador da temível febre amarela. Sua identidade é Aëdes aegypti, um pernilongo.

Quase todo mundo já leu sobre que flagelo este inseto mostrou ser por ocasião da construção do Canal do Panamá. Desde aqueles dias, fez-se muito progresso no combate a este pernilongo; tanto assim que é raro vermos epidemias de febre amarela. Isto se dá por causa da guerra constante travada contra este inimigo perigoso.

Se tiver dúvidas quanto à necessidade que as nações em perigo têm de manter incansável pressão na guerra contra a Aëdes aegypti, considere as seguintes estatísticas: Em 1965, em Senegal, África, houve 243 casos de febre amarela, com 216 mortes. No mesmo ano, houve 73 casos nos países sul-americanos, e 69 mortes. Os mesmos países sul-americanos tiveram mais 170 casos em 1966, resultando em 97 mortes; ao passo que nos primeiros sete meses de 1967, os mesmos países tiveram 11 casos, 11 mortes.

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