sábado, 22 de maio de 2010

Vôo e visão impressionantes

Muitos insetos são ases do vôo, como indicam alguns exemplos a seguir. Os mosquitos podem voar de cabeça para baixo. Alguns até conseguem voar na chuva sem se molhar, porque se desviam das gotas de chuva. Certas vespas e abelhas tropicais atingem em vôo velocidades de até 72 quilômetros por hora. Uma borboleta monarca da América do Norte percorreu 3.010 quilômetros em seu vôo migratório. A mosca sírfida consegue bater as asas mais de mil vezes por segundo, muito mais rápido do que o beija-flor. As libélulas podem voar para trás, uma característica que atiçou a curiosidade dos pesquisadores, levando-os a estudá-las mais atentamente.

Se já tentou matar uma mosca, sabe que ela tem visão excepcionalmente aguçada, além de reflexos dez vezes mais rápidos do que os nossos. O interessante é que a mosca tem olhos compostos, com milhares de lentes hexagonais que trabalham independentemente. É provável, portanto, que sua visão seja fragmentada.

Alguns insetos conseguem captar a luz ultravioleta, invisível para os humanos. Assim, uma borboleta que nos parece branco-pálida é muito atraente para o macho. De fato, quando vista através da luz ultravioleta, a fêmea tem belos desenhos, ideais para chamar a atenção dos machos na época do acasalamento.

Os olhos de muitos insetos servem de bússola. Abelhas e vespas, por exemplo, conseguem detectar o plano da luz polarizada e, assim, localizar a posição do sol no céu, mesmo em dias nublados. Graças a essa habilidade, elas podem buscar comida bem longe do ninho e ainda assim achar o caminho de volta, sem erro.

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