sábado, 29 de maio de 2010

Atingida a Vida Animal

Os venenos químicos são levados pelo ar quando espalhados, ou são levados, pela água, da terra para os rios e lagos, atingindo os peixes. No Rio Mississippi, verificou-se que os peixes que se alimentam de mosquitos continham tanto veneno que o Dr. Denzel B. Ferguson, do departamento de zoologia da Universidade Estadual de Mississippi declarou: “Tais peixes são bombas vivas. Qualquer coisa que vier e os comer está simplesmente condenada.”

No ano passado, o governo dos Estados Unidos se apoderou de 28.000 libras de salmão do Lago Michigan. Achava-se contaminado com demasiado DDT e dieldrin. O salmão continha quase quatro vezes o total de pesticida permitido como limite máximo.

As aves norte-americanas, tais como a águia de cabeça branca, o falcão real e o pelicano americano castanho correm perigo de extermínio. No oceano, na costa da Califórnia, diminutas plantas marinhas e animais, conhecidos como plâncton, absorvem pesticidas que foram levados da terra pelas águas ou foram transportados para o oceano pelo ar. Os peixes comem o plâncton e acumulam pesticidas em seus sistemas. Daí, quando os pelicanos comem os peixes, os pesticidas se acumulam neles. Isto perturba seu intricado sistema reprodutivo. Agora as fêmeas põem ovos com casca tão fina que os ovos se racham e se desmancham quase que de imediato. Os ovos que talvez durem alguns dias são tão frágeis que, quando a fêmea se senta sobre eles, eles se rompem sob o peso dela.

Assim, muito embora os pelicanos talvez não sejam diretamente mortos pelos pesticidas, estão sofrendo extermínio porque seus ovos não conseguem ser incubados. Conforme declarou o Chronicle de São Francisco: “Parece que as enormes aves castanhas não chocarão nenhum filhote de forma alguma na Califórnia este ano, e a vereda da morte varre inexoravelmente em direção ao sul, chegando até às ilhas mexicanas dá costa da Baía Califórnia.”

Numa fazenda criadora de perus em Arkansas, o poderoso pesticida heptacloro foi usado em perus vivos para controlar os micuins. De um total de 300.000 perus examinados, 124.000 se achavam contaminados pelo pesticida, segundo se verificou.

Às vezes, grandes números de animais são mortos diretamente pelos pesticidas. Por exemplo, em Hanover, New Hampshire, os pesticidas usados em olmos eliminaram centenas de aves. Cerca de 70 por cento dos tordos foram mortos.

O Medical World News, de 27 de fevereiro de 1970, noticia uma experiência em que em vinte e cinco ovos fertilizados foram injetadas pequenas quantidades de uma substância química desfolhante usada amplamente nos Estados Unidos (e no Vietnam). Apenas quinze franguinhos sobreviveram. Onze dos quinze ficaram aleijados e sofreram outros defeitos. Nos franguinhos não incubados, verificaram-se várias deformidades e distúrbios.

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